O Cancro do Pulmão mata mais de cinco mil pessoas por ano em Portugal, sendo que 65% dos novos casos são detetados já em fase avançada, o que dificulta o tratamento e reduz a probabilidades de sobrevivência.
“Estamos com 20 anos de atraso. Continuamos a ver o mesmo perfil de doentes, diagnosticados em fase avançada, em que o prognostico é mau e, do ponto de vista da sustentabilidade do SNS, acarreta custos elevadíssimos, mas insiste-se e em não promover os rastreios”, referiu Isabel Magalhães na reportagem da RTP.
O rastreio que permite reduzir em mais de 20% a mortalidade foi anunciado pelo anterior Governo em dezembro de 2022, que deixou encerrar a linha de financiamento europeu para o projeto piloto.
Também o oncologista António Araújo salientou a “importância de implementar um rastreio que permita diagnosticar o mais cedo possível a doença, evitando um número maior de mortos”.